A Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), por meio do Instituto de Ciência e Tecnologia (ICT/Unifesp), lançou três novos jogos digitais educativos voltados à comunidade escolar. A produção dos jogos foi feita em parceria com professoras da Escola Municipal Maria dos Santos Aparecida Roncoi, de São José dos Campos (SP), com o objetivo de enriquecer as práticas pedagógicas por meio do uso de tecnologias em sala de aula.
Jogos gratuitos, acessíveis e lúdicos
Os jogos desenvolvidos são gratuitos e abordam conteúdos de matemática e da Língua Brasileira de Sinais (Libras), promovendo a aprendizagem de maneira divertida e inclusiva. A iniciativa integra as atividades do Centro de Estudos em Games e Internet (Cegi), ligado à universidade.
Conheça os jogos
Amélia pelo Mundo: Uma aventura interativa que leva os alunos a explorarem os cinco continentes enquanto aprendem sobre formas e sólidos geométricos. Inspirado na história da aviadora Amélia Earhart, o jogo une matemática, história e ciência, incentivando o raciocínio lógico e a curiosidade.
Geodeck: Um jogo estratégico no qual os estudantes constroem baralhos e enfrentam desafios envolvendo conceitos geométricos. Voltado para alunos do 3º ano do ensino fundamental, combina entretenimento com conteúdo curricular, promovendo pensamento crítico e resolução de problemas.
100 da Bisa: Propõe que os jogadores organizem uma árvore genealógica durante uma celebração familiar. O jogo trabalha noções de organização e pertencimento, incluindo também elementos em Libras, o que amplia sua acessibilidade e promove a valorização da diversidade cultural.
Um projeto colaborativo com escolas públicas
Criado em 2016 como projeto de extensão, o Cegi reúne cerca de 30 estudantes divididos em sete equipes de produção: Game Design, Programação, Música, Arte, Testes, Marketing e Pesquisa. Além dos jogos, o grupo promove cursos, oficinas e eventos acadêmicos, contribuindo para a formação prática dos alunos e o fortalecimento do vínculo entre universidade e escola.
A professora Vanessa Pereira, coordenadora do projeto, destaca a importância da parceria com a educação básica: “O projeto estimula a troca de saberes entre universidade e escola e proporciona aos nossos alunos uma vivência significativa de aplicação do conhecimento em situações reais.”
Tecnologia como ponte entre universidade e comunidade
Iniciativas como essa mostram como o uso criativo da tecnologia pode contribuir com soluções reais para desafios enfrentados pela sociedade, ao mesmo tempo em que potencializa a formação prática dos universitários envolvidos. Projetos como o desenvolvido pela Unifesp reforçam o papel social da universidade e evidenciam como a educação superior pode gerar impactos concretos na comunidade onde está inserida. Para as instituições que desejam fomentar esse tipo de inovação, a Bonsae atua como uma parceira estratégica: a plataforma permite o acompanhamento estruturado de projetos de extensão e práticas, com funcionalidades como registro de atividades, emissão de relatórios personalizados e acompanhamento de desempenho dos alunos.
Assim, fica mais fácil monitorar os resultados, valorizar as iniciativas e garantir que o conhecimento gerado dentro da universidade seja transformado em benefício direto para a comunidade.
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Foto utilizada: Jogo Amélia pelo mundo
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