A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), vinculada ao MEC, desenvolveu uma técnica pioneira capaz de reduzir de 15 para apenas um dia o tempo necessário para diagnosticar tumores sólidos em crianças. A inovação promete agilizar o início do tratamento e ampliar as chances de cura.
Pesquisa aplicada e impacto social
Coordenada pela hematologista pediátrica Elaine Sobral e pela hemoterapeuta Cristiane Facio, no Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira (IPPMG/UFRJ), a pesquisa adapta o uso da citometria de fluxo — até então restrita a tumores no sangue — para a análise de tumores sólidos. O método já vem sendo aplicado em hospitais públicos do Rio de Janeiro, permitindo diagnósticos mais rápidos e alívio para famílias que aguardam resultados.
As pesquisadoras fazem parte do EuroFlow, consórcio europeu que busca padronizar testes de citometria de fluxo rápidos e precisos. A UFRJ é a única instituição fora da Europa no grupo, o que fortalece a troca de conhecimento científico. O laboratório onde o projeto se desenvolve foi estruturado com apoio da Faperj e do CNPq, e a equipe reúne docentes e estudantes de pós-graduação da universidade.
Educação, prática e futuro
Iniciativas como esta mostram como ciência e educação caminham juntas para transformar a realidade da saúde. Elas reforçam a importância da formação de qualidade e do desenvolvimento de competências práticas para gerar impacto direto na vida das pessoas. É por isso que a Bonsae apoia e incentiva soluções que unem teoria e prática, oferecendo ferramentas que ajudam instituições e estudantes a se prepararem para enfrentar desafios reais, com excelência e compromisso social.
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