A Universidade Federal do Piauí (UFPI) destaca-se como um modelo de inovação em saúde pública ao oferecer diagnósticos genéticos gratuitos à população. Desde 2021, mais de mil atendimentos foram realizados, proporcionando acesso a mais de 30 tipos de doenças genéticas e raras, sem que os pacientes precisem deixar o estado.
Ampliação do acesso ao diagnóstico
O Laboratório de Imunogenética e Biologia Molecular (LIB) da UFPI, sob a coordenação de Ester Miranda e Semiramis Jamil, via prestação de serviços ao Sistema Único de Saúde (SUS), tem sido fundamental na detecção de condições como:
- Síndrome de Down
- Síndrome de Turner
- Síndrome de Klinefelter
- Deficiência de lecitina-colesterol aciltransferase (LCAT)
- Porfíria Intermitente Aguda (PAI)
Impacto na saúde pública
Com serviços como o teste de cariótipo – essencial para a identificação de síndromes cromossômicas – o LIB preenche uma lacuna importante na saúde do Piauí. Antes da sua implementação, esse teste não era oferecido em nenhuma outra parte do estado. O LAB já executou quase 900 testes, oferecendo um suporte vital para diagnósticos precoces de várias condições, incluindo cânceres hematológicos.
Novas iniciativas e testes avançados
Recentemente, foram introduzidos testes de triagem para Erros Inatos do Metabolismo (EIM), possibilitando diagnósticos que anteriormente não estavam disponíveis no estado. Ester Miranda relata casos significativos que resultaram em intervenções médicas urgentes, mostrando a importância do diagnóstico rápido.
Além disso, a UFPI fez avanços significativos no diagnóstico molecular para pessoas intersexo, uma condição que demanda acompanhamento atento e intervenção adequada. A universidade busca continuamente expandir sua capacidade de atendimento, demonstrando seu compromisso com a saúde da população piauiense.
Destaque internacional
O trabalho da UFPI foi reconhecido internacionalmente durante a 6ª Conferência Internacional de Doenças Raras, em Viena, onde os pesquisadores apresentaram seus resultados e inovações, alinhando-se às melhores práticas globais para o tratamento de doenças raras.
Com a internacionalização da ciência como um dos objetivos, a UFPI reafirma seu papel na transformação de realidades e na melhoria da qualidade de vida das famílias no estado.
A UFPI é um exemplo inspirador de como as universidades podem contribuir significativamente para a saúde pública e a inovação educacional, utilizando o conhecimento acadêmico para resolver os desafios sociais. Para isso, parcerias como a da Bonsae, que integra soluções tecnológicas à gestão educacional, contribuem para a transformação do ensino superior, promovendo mais eficiência, acessibilidade e inovação no processo acadêmico e administrativo. Essas colaborações desempenham um papel essencial na construção de uma sociedade mais justa e sustentável.
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Foto utilizada: Divulgação/UFPI
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