O Ministério da Educação (MEC) anunciou, no dia 23 de abril, a criação do Exame Nacional de Avaliação da Formação Médica (Enamed). A iniciativa tem como objetivo centralizar e padronizar a avaliação da formação médica no país, com aplicação anual a partir de 2025. A organização do exame será conduzida pelo Inep, em parceria com a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh).
Um novo modelo de avaliação
O Enamed será voltado a dois públicos distintos: estudantes concluintes dos cursos de Medicina — que farão a prova de forma obrigatória no contexto do Enade — e médicos que desejam participar dos programas de residência médica de acesso direto, ofertados por meio do Enare (Exame Nacional de Residências, seleção unificada para programas de residência médica e multiprofissional). Para esses, a nota do Enamed poderá ser usada como critério no processo seletivo, desde que o candidato se inscreva especificamente para essa finalidade.
Integração entre graduação e residência
A proposta do MEC é substituir os modelos de avaliação atualmente aplicados no Enade e no Enare, unificando os exames em uma estrutura única, baseada nas Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de Medicina. O Enamed será uma ferramenta para mensurar competências e habilidades, oferecer subsídios para melhorias dos cursos e orientar ações regulatórias e de financiamento no ensino superior.
A estreia do Enamed deve envolver cerca de 42 mil estudantes, com provas aplicadas em 200 municípios brasileiros. As inscrições estão previstas para julho, e a aplicação ocorrerá em outubro do ano vigente. Já os resultados individuais devem ser divulgados até dezembro deste ano.
Parâmetros claros para todos os envolvidos
A criação do Enamed representa um avanço na avaliação da formação médica no Brasil. Ao adotar um modelo unificado, o exame pretende trazer mais consistência ao processo de monitoramento da qualidade dos cursos e promover maior integração entre a graduação e a residência médica. Instituições, estudantes e órgãos reguladores terão, assim, referências mais objetivas e comparáveis.
Apoio institucional para uma formação mais estruturada
A implementação do Enamed evidencia a necessidade de processos formativos mais bem organizados, com acompanhamento contínuo do desempenho acadêmico e maior integração entre teoria e prática. Nesse cenário, soluções como as da Bonsae podem ser parceiras estratégicas para as instituições de ensino superior, pois auxiliam no mapeamento de competências, na organização do percurso acadêmico dos estudantes e na geração de evidências concretas de aprendizagem.
Com ferramentas que facilitam a supervisão de estágios, projetos de extensão e avaliações formativas, a Bonsae contribui para uma formação mais robusta e alinhada aos novos parâmetros nacionais.
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Foto utilizada: Luis Fortes/MEC
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