Educação a distância: críticas e eficácia

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Em 1728, o professor de taquigrafia do Estados Unidos, Caleb Philips, anunciou no jornal da época, o Boston Gazette, que qualquer pessoa interessada em aprender a sua arte, receberia aulas semanais através de um curso por correspondência. Assim, elas seriam instruídas perfeitamente como aqueles que moram em Boston. Este é o marco histórico do início da educação a distância. Neste post vamos te mostrar aspectos importantes sobre a modalidade EaD. Leia até o fim!

O que você vai ler neste artigo:

 

  • EaD e a pandemia da Covid-19
  • Fatores de sucesso da EaD
  • Perspectivas para o futuro da educação

 

EaD e a pandemia da Covid-19

O Ensino a Distância é uma modalidade praticada há um tempo considerável. Contudo, no ano de 2019, a pandemia do Covid-19 possibilitou outro marco histórico para a EaD. Foi espantoso o aumento da sua prática. Mas, diferentemente dos marcos passados, esse avanço foi alcançado por motivos de uma necessidade de distanciamento social para evitar a propagação do vírus.

2020 foi o ano em que a maioria dos países adotou a quarentena como forma de combate à Covid-19. Com as pessoas em casa, o sistema educacional do país necessitou encontrar uma forma de continuar educando as pessoas ainda que elas não pudessem sair de casa. A EaD foi a solução! De início a transição foi difícil e conturbada, professores que não possuíam o conhecimento de como ministrar aula remotamente, alunos que perderam o total interesse no ensino, e a falta de infraestrutura generalizada no Brasil.

Contudo, a transição para a EaD não gerou só só críticas negativas, muitos tiveram a eficácia aumentada, o nível de estresse diminuído e a maior flexibilidade no tempo. Nesse sentido, é necessário o questionamento sobre o motivo de algumas instituições adquirirem o sucesso na EaD enquanto outras fracassaram.

Fatores de sucesso e críticas da Educação a Distância

Em sua dissertação de mestrado, Maurício Gregianin Testa, realizou uma pesquisa a fim de identificar os fatores de sucesso e de críticas dos cursos de EaD via internet. O autor destacou a capacitação de pessoal, o envolvimento das pessoas participantes do processo de aprendizagem (membros da equipe, professores etc.), os estudantes, o modelo pedagógico, a tecnologia utilizada e as parcerias estratégicas, nas quais se incluem a terceirização.

A transição obrigatória para a EaD, causada pela pandemia, apenas destacou a realidade do sistema educacional já precário do Brasil. É  notório que a educação não era de qualidade antes mesmo da quarentena. Desse modo, a mudança para EaD, em razão das tecnologias utilizadas, do maior preparo e do maior cuidado necessário no ensino, apenas acentuou os problemas devido à falta de capacitação generalizada na educação brasileira.

Vejamos a seguinte situação:

Escola com infraestrutura precária, alunos desinteressados, professores sem capacitação para EaD e falta de planejamento do processo de aprendizagem. Nesse cenário não existe outro resultado a não ser o descontentamento com a educação a distância.

Todavia, em uma Instituição de excelência, alunos motivados, professores capacitados e um planejamento de aprendizagem exemplar, nessa instituição a modalidade EaD alcançará o objetivo de educar o aluno em sua totalidade. Assim também, adicionando flexibilidade em seu horário, juntamente com o conforto trazido pela educação a distância.

Perspectivas para o futuro da educação

A princípio, o EaD trouxe consigo vasta gama de oportunidades e benefícios para aqueles interessados em seu uso. A pandemia fez com que o exercício dessa prática se expandisse no mundo, expondo seus pontos negativos e positivos. Alguns amam, outros odeiam. Contudo, uma instituição capacitada com professores qualificados somados a alunos interessados aumentam, exponencialmente, os pontos positivos ofertados por essa modalidade que demonstra ser o futuro da educação.

 

Por Pedro Machado

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