Novo PNE destaca permanência e inclusão no ensino superior como prioridades para a próxima década

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As estratégias para garantir o acesso, a permanência e a conclusão de cursos de graduação foram tema central da audiência pública realizada em 18 de junho pela comissão especial da Câmara dos Deputados que analisa o novo Plano Nacional de Educação (PNE). O Ministério da Educação (MEC) participou do encontro, representado por Adilson de Carvalho, diretor de Políticas e Programas de Educação Superior.

Estratégias para fortalecer a graduação

Durante a audiência, foram apresentados dados de programas como Sisu, Prouni e Fies, que, juntos, vêm ampliando significativamente o acesso ao ensino superior. Carvalho destacou ainda a criação, em 2024, da Política Nacional de Assistência Estudantil (PNAES) como um eixo estratégico para garantir a permanência dos estudantes, especialmente os que dependem de políticas públicas para concluir sua formação.

Segundo ele, somente pelo Sisu, cerca de 1,4 milhão de vagas foram ocupadas por estudantes cotistas na última década. O Prouni já ofertou 7 milhões de bolsas, sendo mais da metade delas desde 2014. O Fies, por sua vez, já concedeu quase 3 milhões de financiamentos, com destaque para o período de vigência do PNE anterior.

Permanência estudantil como compromisso de longo prazo

Além do MEC, participaram da audiência representantes do Inep, de entidades estudantis, de instituições públicas e privadas e de sindicatos docentes. O Projeto de Lei 2614/24, que propõe o novo PNE, estabelece 18 objetivos para orientar a política educacional até 2034, com foco em metas de ampliação da inclusão, da permanência e da qualidade na graduação.

Avançar no acesso é essencial, mas garantir que os estudantes permaneçam e concluam sua formação com qualidade é um desafio ainda maior. O novo PNE reconhece esse desafio ao propor metas específicas voltadas à permanência e à redução das desigualdades no ensino superior.

Gestão institucional como aliada da permanência

Nesse contexto, o papel das instituições de ensino superior é fundamental. A capacidade de acompanhar indicadores, integrar áreas pedagógicas e administrativas e manter uma política de assistência estudantil bem estruturada será decisiva para o sucesso dessas metas.

Soluções que apoiam a gestão de bolsas, o registro das trajetórias acadêmicas, a supervisão de programas e o acompanhamento de estudantes em situação de vulnerabilidade têm se tornado cada vez mais estratégicas. A permanência, afinal, exige mais do que boas intenções — requer estrutura, acompanhamento contínuo e escuta ativa por parte das instituições.

Na Bonsae, acreditamos que a permanência começa com a organização. Nossas soluções foram pensadas para ajudar instituições a integrarem seus processos acadêmicos e administrativos, acompanharem seus estudantes de perto e garantirem que as políticas públicas se traduzam, de fato, em trajetórias completas, humanas e bem-sucedidas. Com recursos que possibilitam o acompanhamento individualizado, a geração de relatórios pedagógicos e institucionais e o retorno constante por meio de feedbacks, apoiamos uma gestão mais próxima, eficiente e conectada às necessidades reais de cada aluno.

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