Enamed é oficializado: Brasil avança na avaliação unificada da formação médica

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O Ministério da Educação publicou, em 26 de junho, a Portaria nº 413/2025, que regulamenta a realização do Exame Nacional de Avaliação da Formação Médica (Enamed). Organizado pelo Inep, com apoio da Ebserh, o exame busca unificar os critérios de avaliação da formação médica no Brasil e será aplicado pela primeira vez em outubro de 2025.

A prova será anual, com foco em competências e conhecimentos de áreas essenciais da medicina: clínica médica, cirurgia, ginecologia e obstetrícia, pediatria, medicina da família e comunidade, saúde coletiva e saúde mental. Ao todo, a avaliação terá 100 questões objetivas, além de questionários aplicados aos participantes sobre o curso e a experiência de prova.

A participação será obrigatória para os estudantes concluintes dos cursos de medicina inscritos no Enade, cabendo aos coordenadores de curso realizarem a inscrição. Participantes não concluintes também poderão se inscrever, de forma voluntária, para utilizar os resultados no Exame Nacional de Residência (Enare), conforme regulamentação vigente.

Um exame com múltiplos objetivos

A proposta do Enamed é oferecer um instrumento padronizado, transparente e alinhado às Diretrizes Curriculares Nacionais, contribuindo para a qualidade da formação médica e para o aprimoramento da seleção para os programas de residência médica. A medida também busca garantir que os futuros médicos estejam melhor preparados para atuar no Sistema Único de Saúde (SUS).

Um novo marco na gestão dos cursos de medicina

Com a regulamentação do Enamed, a gestão acadêmica dos cursos de medicina ganha um papel ainda mais estratégico. Será essencial acompanhar com atenção os prazos e os critérios dos editais do Inep, garantir o cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais e organizar os processos de inscrição e orientação dos estudantes.

Além disso, os resultados do Enamed poderão servir como insumo importante para ajustes curriculares, planejamento pedagógico e avaliação interna dos cursos, fortalecendo o compromisso com a formação médica de qualidade.

Soluções como as da Bonsae — que permitem registrar atividades curriculares com precisão, acompanhar o progresso individual dos estudantes, gerar relatórios institucionais e apoiar processos de avaliação — podem oferecer um suporte concreto para que as IES enfrentem esse novo cenário com organização, evidências e capacidade de adaptação.

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