BRICS discutem avaliação da educação superior e impacto do conhecimento

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O Ministério da Educação (MEC) organizou, no dia 24 de abril, o segundo seminário virtual do calendário educacional do BRICS, grupo atualmente presidido pelo Brasil. O tema central do evento foi a forma como cada país avalia seus cursos e instituições de ensino superior e mede o impacto do conhecimento gerado no desenvolvimento nacional.

Participação internacional e desafios em comum

Especialistas do Brasil, China, Egito, Rússia, África do Sul e Emirados Árabes Unidos participaram como palestrantes, com a presença adicional de representantes da Indonésia e da Etiópia. Um dos consensos do encontro foi o reconhecimento de que, embora alguns países avancem nas avaliações por curso, ainda existem desafios para a consolidação de avaliações institucionais mais amplas. Também ficou claro o potencial para cooperação mútua e intercâmbio de experiências entre os países do grupo.

A contribuição brasileira no debate

A delegação brasileira contou com apresentações de lideranças do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), abordando os sistemas nacionais de avaliação da educação superior.

Durante as discussões, chamou atenção o uso de indicadores de inovação, como dados de registros de patentes, para medir o impacto das universidades no desenvolvimento econômico e social — prática já adotada por países como China, Egito e Emirados Árabes.

A programação seguiu no dia 25 de abril, com novo seminário voltado ao tema da qualidade no reconhecimento mútuo de qualificações acadêmicas.

Por que esse debate importa para o futuro da educação superior?

O intercâmbio de boas práticas em avaliação e inovação entre os BRICS mostra a crescente preocupação global com a qualidade e o impacto da educação superior. Para as instituições, adotar práticas de avaliação contínua e estabelecer conexões claras entre ensino, pesquisa e desenvolvimento local torna-se cada vez mais estratégico.

Ferramentas de gestão acadêmica, como a Bonsae, têm papel fundamental nesse cenário, ao oferecer soluções que integram avaliações internas, gestão de projetos, acompanhamento de estágios e registro de atividades de extensão — todos elementos que fortalecem a qualidade institucional e a capacidade de demonstrar impacto social e econômico.

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Foto: Logo Brics Brasil

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