A formação docente no país está prestes a ganhar um novo instrumento de avaliação. No dia 26 de outubro, será aplicada pela primeira vez a Prova Nacional Docente (PND), que faz parte do programa Mais Professores para o Brasil. A proposta do Ministério da Educação é utilizar os resultados da avaliação para incentivar concursos públicos, melhorar a qualidade da formação e ampliar o número de professores qualificados nas redes públicas.
O que será avaliado na PND
A prova será aplicada pelo Inep e terá como base as matrizes de referência já utilizadas na avaliação teórica do Enade das Licenciaturas, respeitando as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial de professores. O conteúdo cobrará conhecimentos específicos de cada área, bem como competências e habilidades relacionadas ao exercício da docência.
Assim como no Enade, a PND será dividida em duas partes: formação geral e componente específico. A primeira parte terá 30 questões objetivas e uma discursiva. Já a segunda, contará com 50 questões de múltipla escolha. A prova terá duração de 5 horas e 30 minutos.
Quem pode participar e como se inscrever
Podem realizar a prova os estudantes concluintes de cursos de licenciatura, devidamente inscritos no Enade das Licenciaturas 2025, além de pessoas já licenciadas que desejem prestar concursos públicos ou processos seletivos de órgãos que adotarem o resultado da PND como critério de admissão. As inscrições estão abertas até 25 de julho, com taxa de R$ 85, e devem ser feitas por meio do Sistema PND.
Estudantes que solicitaram isenção no Enade ou que fazem parte do CadÚnico, assim como doadores de medula óssea, estão isentos da taxa.
Um cenário em transformação no Ensino Superior
A PND é apenas uma das mudanças que vêm redesenhando o cenário da formação docente e exigindo das instituições de ensino superior um olhar cada vez mais atento à qualidade e à adaptação de seus cursos. Com a aplicação anual da prova, a tendência é que os resultados sirvam também como referência para a avaliação institucional e aprimoramento das licenciaturas.
Para acompanhar esse movimento, as IES precisam contar com soluções que apoiem sua gestão acadêmica e contribuam para a qualificação de seus cursos. É nesse ponto que soluções como a Bonsae apresentam-se como aliadas estratégicas.
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