Nem só de Vade Mecum vive o estudante de direito! A literatura é muito importante para ler e escrever melhor. Além de ajudar na construção da argumentação, característica fundamental para bacharéis em direito. Hoje vamos conhecer 10 livros para quem quer seguir carreira jurídica. Será que você já leu algum deles?
1. O processo – Franz Kafka
O Processo foi publicado em 1925, um ano depois do falecimento do escritor. O livro conta a história do bancário Joseph K., que tenta descobrir por que está preso. Em seguida, ele é julgado e condenado por um tribunal misterioso e sombrio. Imerso no onirismo kafkiano, o leitor transita entre absurdos e paradoxos ambientados dentro do sistema jurídico.
2. Medida por medida: o direito em Shakespeare – José Roberto de Castro Neves
Este livro é uma viagem para dentro da literatura do maior autor de língua inglesa. Ao longo da narrativa, Castro Neves analisa as histórias de Shakespeare levando em consideração as diversas faces do direito e as suas respectivas aplicações. Dessa forma, é um exercício interessante para que o estudante possa treinar o seu olhar para a maneira como o direito permeia as relações.
3. O primeiro ano: como se faz um advogado – Scott Turrow
Em seu livro, Scott Turrow compartilha a experiência do seu primeiro ano na Faculdade de Direito de Harvard. Em outras palavras, ele elenca as angústias, dificuldades e aprendizados que o marcaram. Além disso, o autor expõe diversos problemas e impasses vividos dentro do sistema de educação jurídica. Nesse sentido, o fato de Harvard ter uma reputação notável torna a narrativa ainda mais dramática.
4. O mito da Caverna – Platão
Você provavelmente já ouviu falar de O mito da Caverna em algum momento da sua graduação! A obra alegórica de Platão exemplifica a forma como a mente humana pode funcionar para se libertar da escuridão da ignorância. Dessa forma, o texto revela uma mensagem atemporal aplicável a quase qualquer situação.
5. Os grandes julgamentos da história – José Roberto de Castro Neves
Esta obra reúne ilustres atores do mundo jurídico para discutir casos marcantes que aconteceram ao longo da história do direito. Dessa forma, a intenção é deixar claro para o leitor o contexto em que aconteceram e a complexidade dos fatos. Além disso, o livro traz discussões sobre os aspectos morais e a definição de certo ou errado.
6. O sol é para todos – Harper Lee
Já imaginou como seria a visão que uma criança tem do direito? Em O sol é para todos, temos acesso à história de um advogado que defende um homem negro acusado de estuprar uma mulher branca nos Estados Unidos dos anos 1930. Tudo isso narrado por Scout, filha do advogado. Sendo assim, a história transita por questões como o sistema jurídico e sua relação com a intolerância racial.
7. Crime e castigo – Fiódor Dostoiévski
Considerado o livro mais brilhante de Fiódor Dostoiévski, Crime e castigo acompanha o drama de Raskólnikov. A fim de justificar um crime que cometera, o pobre estudante busca argumentos nas trajetórias de homens como César e Napoleão. Assim, a narrativa se desdobra de forma confusa e agustiante enquanto seus personagens tentam manter a sanidade e a dignidade a qualquer custo.
8. A firma – Josh Grishman
Arrumar um emprego que pague suas dívidas, conceda ótimos benefícios e uma BMW com certeza é o sonho de qualquer um. No entanto, a coisa aperta para o lado de Mitch McDeere, um jovem advogado que descobre estar trabalhando para a máfia. A firma acompanha o dilema e os conflitos morais do protagonista. Isto é: manter tudo como está ou se tornar um informante e correr o risco de perder a própria vida?
9. O príncipe – Nicolau Maquiavel
Um clássico que gerou várias polêmicas, O príncipe foi escrito em 1513 e funciona como um manual de ação. Considerado a obra-prima de Maquiavel, o livro discorre sobre as características que o governante deve ter para se perpetuar no poder. Sendo assim, ele afirma existir contradição entre governar um Estado e levar uma vida moral.
10. 1984 – George Orwell
1984 é mais um dos romances de George Orwell permeados por críticas contundentes a regimes totalitários. Com efeito, a distopia futurista expõe uma sociedade onde tudo é feito coletivamente. Ainda assim, todos se sentem sozinhos. Dessa maneira, o Grande Irmão é a personificação de uma vigilância implacável, constante e cruel.
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